A gravidez do Estêvão foi um longo teste de confiança e dependência em Deus. Em temos de Chikungunya, Dengue, Zyca Vírus e MicroCefalia estar grávida se torna um constante estado de insegurança. É o medo normal e as preocupações com o bebê, com as coisas do bebê, com o irmão do bebê que tem apenas dois anos e é completamente dependente da mamãe. Sem falar nas dúvidas sobre parto, medo de cesariana, vários relatos sobre perda de bebês, falta de plano de saúde e o tão temível SUS.
No meio de tudo isso, entrar em pânico e viver com medo está fora de questão. Nove anos atrás eu fiz a escolha mais importante da minha vida e depois disso, tudo é consequência.
Nos últimos nove meses não fiz outra coisa a não ser refletir sobre isso, sobre quem eu sou e a forma como decido viver a vida.
Quando o medo bate a porta, começamos a cogitar uma série de saídas e soluções para os problemas. Daí a lista de soluções vai longe... De repelente a parto particular a tendência é buscar tábuas de salvação nas quais conseguiremos nos apoiar e aplacar o medo.
Não sou do tipo que vive com medo, eu escolho confiar em Deus, por mais louco, crenteis e irresponsável que isso possa soar para alguns, não gosto de alimentar o medo, mas sempre lembro a mim mesma quem é que vai a minha frente.
Minha confiança permanece em Deus.
E agora que passou eu olho pro Estevão deitado bem aqui na minha frente, lindo, tranquilo e perfeito... Só consigo pensar em uma coisa, na soberania e cuidado de Deus.
"Pois tu és a minha esperança, ó Soberano Senhor, em ti está a minha confiança desde a juventude."
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